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Explorando a mente humana: insights, reflexões e orientações para uma vida plena e equilibrada.

A ilusão e o fardo de otimizar o tempo

Você tem notado que, cada vez mais cedo, a gente vê crianças cheias de conhecimento sobre programação, investimentos e obras complexas? Já percebeu que existe uma tendência crescente de “otimizar” o tempo, como se a infância fosse uma “perda de vida”? Pois bem. Segue lendo essa reflexão que evidencia a ilusão e o fardo que é “otimizar” tempo.

Um pequeno gênio

Eu tive um colega no ensino médio que era dois anos mais novo do que a idade média da turma.

O colega era todo sabido: antes de chegar no ensino médio, era super fluente em inglês, tinha conhecimentos de física e matemática bem avançados. Além disso, era todo politizado, sabia Filosofia e tinha aprendido a ler e escrever com 2 anos de idade. Sem surpresa, sempre chamava muita atenção para si e para a sua genialidade.

O pai do colega investia em que o filho estivesse sempre “adiantado”, para que chegando na fase adulta, já estivesse “pronto” para “começar” a vida.

Uma formação universitária menos convencional

Claro, o colega ingressou na universidade também super jovem. O mais interessante sobre a história dele com o ensino superior, porém, foi ver que, começava ali, ainda no 1º curso, uma formação bem diferente da universitária.

O colega começou a reprovar nas disciplinas e, não muito depois, pular de um curso superior para o outro. Ao todo, desistiu de 6 curso universitários e se formou, depois da 7ª tentativa, já um dia desses, aos 29 anos.

A ilusão – e o fardo – da otimização do tempo

Infelizmente, essa cultura de “turbinar” as crianças desde muito cedo, com a ideia de “economizar tempo” e “estar adiantado” piorou muito com os anos.

Não é difícil ver adolescentes de 8º e 9º anos já prestando vestibular, sendo coaches, investindo na bolsa, falando de currículo Lattes e dominando 3 ou 4 idiomas, sem que todos ao redor estejam aplaudindo.

A competição que existe entre os pais para saber quem turbina mais e melhor os próprios filhos tem feito as crianças experimentarem, cada vez mais cedo, níveis exorbitantes de ansiedade e sofrimento. Isso para não mencionar doenças de “outra” ordem, como hipertensão e obesidade.

Pular as etapas tem um preço

Como o corpo não é uma máquina e o que nós precisamos aprender e viver não está apenas na ordem do acadêmico (!), é óbvio que a conta chega.

Está se colocando tanta carga de vida numa existência tão curta, que não é difícil pensar que, sem as fases do desenvolvimento mais solidificadas, a vida acabe sendo um fardo esmagador tão logo essa criança chegue à fase adulta.

Mas me conta: como você vê essas tentativas de otimizar tempo, para estar sempre lá na frente? Comenta aqui 👇

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