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Explorando a mente humana: insights, reflexões e orientações para uma vida plena e equilibrada.

Saber ser comum é extraordinário

Vivemos em tempos em que ser só uma pessoa comum, experimentando suas fragilidades, parece simples e básico demais. O que a trágica aventura de 5 bilionários no Oceano Atlântico pode nos ensinar sobre como é extraordinário saber ser comum?

A aventura

Em 2023, o mundo acompanhou, pelo noticiário, a aventura ultraluxuosa de 5 bilionários nas profundezas do Oceano Atlântico, dentro de um submersível.

O passeio custou caríssimo: 5 pessoas perderam suas vidas, pagando US$ 250 mil pelo rolê mal-sucedido.

A fragilidade da ideia… e do submersível

Como todas as atenções se voltaram para o caso, muito se questionou sobre a fragilidade da ideia de passear nas profundezas de um oceano.

Apesar da fibra de carbono e do titânio de alta engenharia que constituíam a embarcação, o submersível tinha uma tecnologia tão nova, que ainda não havia sido revisada. Embora tenham vendido a expedição como muito segura, a embarcação não se sujeitou a regulamentações governamentais que estabelecessem padrões de segurança.

Além disso, se a gente ainda parar pra pensar que o submersível só tinha uma janela dentro do banheiro e que ver os destroços do Titanic – o objetivo da expedição – dependeria de TVs, isso fica ainda mais maluco! Por que, afinal, essa galera se submeteu a uma aventura tão ousada? 🤔

Uma possível motivação

Independente de qual tenha sido a motivação de cada um dos tripulantes, fica difícil não pensar na possibilidade de os bilionários terem ido em busca de algo que os tornasse exclusivos e “incomuns”.

A busca desenfreada por ser cada vez mais especial

Você já percebeu que as pessoas, em geral, têm tido cada vez mais dificuldades de serem comuns?

Talvez por causa da vitrine da internet, todo mundo criou uma ideia de que precisa ser ultraespecial, sempre a “sua melhor versão”, com múltiplas habilidades, meio que como se fôssemos também sobre-humanos. 🤐

É como se, cada vez que a gente embarcasse na ideia de ser “extraordinário”, a gente evitasse lidar com a humanidade à qual TODOS estamos sujeitos.

Nossas vãs tentativas de burlar a fragilidade humana

Todos temos as mesmas limitações das 24 horas do dia, todos sofremos, todos fracassamos, todos estamos envelhecendo e – ADIVINHEM – todos iremos morrer. 🤯

Lá na ponta da linha, estar sempre em destaque é a nossa tentativa de se eternizar no mundo e de afastar a ideia de que, um dia, também morreremos. 😧

Mas acredite: saber ser comum é extraordinário. Essa aceitação revela que somos apenas humanos lidando com as nossas humanidades.

Mas me conta: você já se viu embarcando nessa tendência mundial de se tornar um humano-robô, que precisa ser cada vez menos humano? Comenta aqui embaixo! E, claro, clique aqui para agendar a sua sessão comigo.

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